A importância do storytelling na geração de conteúdos

Alina OliveiraConsultora, Formadora e Coach

Desde crianças que nos contam estórias. Estórias de embalar, estórias de encantar, estórias de assustar... Enfim, todo um sem número de estórias, para os mais diversos efeitos. Na maior parte das vezes, as crianças, a quem são contadas essas estórias (alvos dessa narrativa), tendem a identificar-se com alguma das personas (personagens) apresentadas na narrativa, potenciando assim a sua imaginação e criatividade, com base em emoções que essas estórias lhes provocam. 

Mesmo em adultos, ao assistirmos a filmes e/ou séries, etc., tendemos a identificar-nos (mais ou menos) com as narrativas aí apresentadas.

É próprio do ser humano fazer associações com o semelhante!

 

 

Na sociedade atual, cada vez mais dominada pelas redes sociais, assistimos ao desenvolvimento de grupos sociais, tribos urbanas (seja de pertença ou até mesmo de aspiração), com identidade e códigos próprios. Tendência cada vez mais verificada, quer do ponto de vista social, como até mesmo político. O que por vezes poderá ter um grande impacto nas marcas, sobretudo aquelas que têm uma preocupação com o Marketing Socialmente Responsável.

A presente era digital, onde a informação (boa e má) é difundida com uma rapidez nunca antes vista, permite às marcas uma comunicação constante com os seus públicos-alvo.

 

Porém, será essa comunicação verdadeiramente eficaz?

 

Na geração de conteúdos, por parte das marcas, é fundamental a aplicabilidade do modelo AIDMA (despertar a Ação; suscitar o Interesse; provocar o Desejo; permitir a Memorização; desencadear a Ação), porém se a estória apresentada pela marca não conseguir que o seu público-alvo, de alguma forma, se identifique com a narrativa, dificilmente será verdadeiramente impactante. No limite, todo o investimento que uma marca possa fazer, na criação e desenvolvimento de determinado conteúdo, poderá não ter o retorno desejável.

O storytelling, é cada vez mais uma ferramenta importantíssima, para impactar os públicos-alvo das marcas. Um bom story com um bom telling (o que nem sempre acontece), é meio caminho andando para que as marcas captem a atenção dos consumidores. Como anteriormente referido, tendemos a identificarmo-nos com estórias que nos “toquem”.

Cada vez mais, o consumidor atual valoriza conteúdos (ou anúncios) com pessoas reais e estórias do quotidiano, com estórias com as quais ele próprio se identifica, e é fulcral que toque o lado emocional dos consumidores.

Assim, as marcas ao desenvolverem conteúdos, com base em storytellings marcantes, e aliados aos modelos de Marketing Relacional (apresentado no artigo anterior), impactarão os seus públicos-alvo, através de emoções, criando assim associações de ideias, associações de valores que as próprias marcas representam, por parte dos consumidores, e seguramente tornar-se-ão, Top of Mind dos seus públicos-alvo.

Escrito por

Alina Oliveira

Autora do livro “ Resiliência para Principiantes” – ed. Sílabo, 2010.Sou formadora e consultora nas áreas da gestão e liderança de equipas, resiliência, comunicação e gestão de conflitos, gestão do tempo, resolução de problemas, relações cliente/fornecedor.Um dos temas que mais me apaixona é a Resiliência, o que me levou a escrever um livro sobre essa temática: “Resiliência para Principiantes”.
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