Quer melhorar as suas soft skills? Comece pela comunicação verbal!

Consultores Cegos

Autonomia, agilidade e facilidade de estabelecer relacionamentos interpessoais são soft skills que as organizações e os recrutadores valorizam cada vez mais. Mas no centro de todas elas está a comunicação verbal. Então, como podemos melhorar a nossa capacidade de comunicar? E em que medida é que esta influencia as nossas outras competências? Encontre a resposta neste artigo.

 

 

As soft skills são mais importantes do que nunca

No passado, costumávamos valorizar as hard skills nos perfis profissionais – competências técnicas, o domínio de certos programas de software, bem como um diploma ou formação académica. Contudo, a Inteligência Artificial obrigou o mercado de trabalho a dar uma volta de 180º, trazendo à tona a importância das soft skills, competências transversais de foro comportamental, social ou emocional. Tudo porque o ser humano ainda tem uma palavra a dizer!

A inovação e os avanços tecnológicos dependem, sobretudo, da tomada de decisões coletivas. Mas para avançarem e permanecerem na corrida, as equipas devem ser capazes de comunicar eficazmente tanto a nível interno como externo. “Apesar de todas as ferramentas e meios de comunicação disponíveis, algumas pessoas ainda não possuem competências de comunicação verbal, o que acaba por condicionar o seu desempenho profissional e o da sua equipa", observa Pia Martin, Manager Offre et Expertise Communication na CEGOS França, acrescentando que embora não estejamos todos dotados das mesmas habilidades, as soft skills interpessoais e transversais são, mais do que nunca, competências que precisam de ser desenvolvidas.

 

É preciso trabalhar o conteúdo e a forma da comunicação verbal

Embora falar em público seja muitas vezes necessário, a boa comunicação não é uma competência inata. No entanto, Pia Martin, que vem do mundo do teatro e está rodeada por uma equipa de profissionais experientes, tem uma visão confiante e tranquilizadora sobre o tema: segundo ela, é possível incrementar a comunicação e aprender outras competências transversais que a alavanquem. Tudo o que é necessário é utilizar os métodos e ferramentas de comunicação corretos para praticar tanto a voz como a fala e a postura corporal.

Para preparar uma boa comunicação verbal, é necessário fazer um certo número de perguntas em relação ao público-alvo, ao ambiente e à mensagem que se deseja transmitir. Como gestor de projeto, por exemplo, qual é o meu objetivo de comunicação? Quais são as necessidades dos meus interlocutores? Como posso manter a sua atenção? Como com qualquer outra soft skill, a comunicação verbal requer treino e prática.

 

Comunicar em ambientes presenciais, digitais e híbridos

À medida que o trabalho remoto se torna mais generalizado, a interação oral, a postura e a própria linguagem corporal deixam de ser secundárias. Pelo contrário, a colaboração à distância exige o domínio de numerosas competências transversais, incluindo a comunicação verbal – que não deve ser negligenciada durante as videoconferências, por exemplo.

Como nos lembra Pia Martin: "falar bem pode ajudar a estimular outras competências", tais como:

  • Autonomia, através de uma organização e distribuição mais eficaz do trabalho;
  • Inteligência relacional, ou seja, a capacidade de ouvir e de nos conectarmos com os outros;
  • Inteligência situacional, ou seja, a capacidade de responder adequadamente a uma situação complexa;
  • Agilidade e flexibilidade, essenciais para a colaboração em equipa e a gestão de projetos; 
  • Criatividade e sentido de inovação, através da partilha estruturada de ideias;
  • Iniciativa, através da implementação de ações concretas.

 

“As soft skills são recursos internos que todos possuímos. Precisamos de os explorar – e é muitas vezes fora da nossa zona de conforto e na adversidade que atingimos o nosso pleno potencial.”

 

Formação em comunicação verbal: quais os benefícios?

Para responder às várias necessidades e expectativas ligadas ao domínio de competências transversais na área de comunicação, a CEGOC desenvolveu uma série de percursos de formação que lhe permitem gerir o medo do palco e dominar a respiração; afirmar-se autenticamente diante de um grupo; persuadir e cativar o seu público, e comunicar com facilidade em situações difíceis.

Quer queira melhorar as suas capacidades de conversação, integrar novas técnicas para persuadir, negociar ou intervir na comunicação de crise, uma coisa é certa: uma boa comunicação precisa de ser trabalhada. A fluência verbal é uma competência essencial e representa uma verdadeira alavanca pessoal e profissional. A voz, a respiração e o à vontade são elementos estimulados ao longo da sua jornada de evolução na área da comunicação verbal.

 


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*Artigo de Marie-Florine Dambakizi publicado originalmente aqui.

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