Pokémon Go é o jogo do momento e já bateu recordes em downloads e tempo de utilização, comparativamente a outras aplicações móveis.
Pokémon Go já ganhou o estatuto de maior jogo mobile (de sempre)
Caso ainda não se tenha dado conta, anda “meio mundo” a tentar “apanhá-los todos” (aos pokémons). Pokémon Go é um dos temas do momento e nesta altura já dispensa apresentações. Mas (re)veja aqui o vídeo de apresentação deste jogo desenvolvido pela Niantic em parceria com a Nintendo.
Pokémon Go
A viagem entre o mundo real e o mundo virtual de Pokémon está disponível para dispositivos iPhone e Android. Com Pokémon Go, vai descobrir e explorar todo o universo de Pokémon no mundo real. A app móvel Pokémon Go, desenvolvida pela Niantic, utiliza a localização real dos utilizadores (através do sinal de GPS) para incentivar os jogadores a procurarem em vários locais (alguns até bastante longe) para encontrarem Pokémons. Pokémon Go permite ao utilizador encontrar e capturar mais de uma centena de espécies de Pokémon.
Mas qual o motivo de tanto sucesso deste jogo de realidade virtual?
Para os fãs de Pokémon, o sucesso é fácil de explicar. A articulação entre a realidade aumentada e o universo do Pokémon revelou ser uma fórmula de sucesso incontestável que já conquistou milhões de utilizadores. Em menos de um mês, Pokémon Go tornou-se o jogo móvel do momento, tendo alcançado mais de 75 milhões de downloads (sim, leu bem!), ultrapassando aplicações como o Tinder, o Twitter e o Instagram. Este é um novo recorde em termos de descarregamentos de apps móveis
Pokémon Go é a aplicação que mais rapidamente atingiu os 50 milhões de downloads, em apenas 19 dias. Candy Crush Jelly Saga, um dos jogos mobile mais populares de sempre, precisou de 112 dias para atingir esse valor. É surpreendente!
Outro dado curioso tem a ver com o tempo de utilização de um jogador do Pokémon Go, cerca de 33 minutos diários, comparativamente a 22 minutos despendidos diariamente no Facebook.
Pokémon Go – Um serviço de saúde pública, gratuito!
A app obriga os utilizadores a saírem de casa (deixando o sofá para trás) e a percorrer alguns kms no mundo real – só por isso, para mim, já é um caso de sucesso e tem todo o mérito (goste-se ou não do jogo).
Pokémon Go representa um daqueles casos em que uma nova tecnologia, neste caso, a realidade aumentada, a qual funde a tecnologia digital com o mundo real, deriva de um pequeno nicho e evoluiu para algo bem maior. A ideia por trás da tecnologia é a sobreposição de imagens digitais, usando o ecrã de um smartphone, com a visão de uma pessoa do mundo real. No caso de Pokémon Go, os jogadores atravessam o mundo físico na sequência de um mapa digital, em busca de criaturas que surgem em diversos locais. As pessoas olham através das câmaras dos seus smartphones para encontrar Pokémons. Quando uma criatura animada aparece, o jogador lança-lhe uma Pokéball até a capturar. Para o fazerem, os jogadores precisam caminhar e andar pela rua, e quanto a mim, só por isso, já é um jogo vencedor!
E agora algo ainda mais notável…
Tem sido uma autêntica “febre” em torno deste jogo e as notícias nos meios de comunicação social abundam com referências a excessos derivados da utilização do jogo. Mas aspetos menos positivos à parte, encontrei recentemente uma notícia que demonstra o poder e o alcance positivo de uma tecnologia, fazendo a diferença na vida de alguém. Ralphie Kopelman, mãe de um rapaz de seis anos que sofre de autismo, diz que o jogo Pokémon Go mudou a vida do filho. Na sua página de Facebook, Lenore Koppelman, fez uma publicação, algo emotiva, referindo que o seu filho Ralphie começou a socializar com pessoas graças ao jogo da Nintendo.
Depois de apanhar o primeiro na padaria, gritou de entusiasmo. Correu lá para fora para apanhar mais. Um menino viu-o e percebeu o que ele estava a fazer. De imediato tinham algo em comum. Ele perguntou ao Ralphie quantos já tinha apanhado. O Ralph não chegou a responder. Gritou: ‘Pokémon!’ e saltou de excitação enquanto abanava os braços. Então o menino mostrou-lhe quantos já tinha apanhado (mais de 100!) e o Ralph disse ‘Uaaaau’ e deram um ‘dá cá mais cinco’. Quase chorei.
…
O meu filho autista está a socializar. A falar com pessoas. A sorrir para pessoas. A verbalizar. Com completos estranhos. A olhar para eles. Por vezes até nos olhos. A rir com eles. A partilhar algo em comum. Isto é maravilhoso.
Reação das marcas ao fenómeno Pokémon Go
As marcas não têm ficado indiferentes a este fenómeno e muitas estão a tirar partido do jogo para fomentar a interação com o seu público e promover a marca. Muitas empresas decidiram associar-se ao fenómeno Pokémon Go, aproveitando para publicitar as suas marcas “à boleia” do jogo mais popular da atualidade.
Exemplos de como as marcas estão a tirar partido do fenómeno Pokémon Go
- Aqui podemos ver refletido a promoção de um smartphone da Vodafone com um serviço de internet associado à utilização do jogo. Uma demonstração de atração de clientes, oferecendo descontos para os utilizadores mais acérrimos.
- A McDonald’s foi a primeira a estabelecer uma parceria oficial com a produtora do jogo, Niantic Labs. A cadeia de fast food vai oferecer bonecos com as suas refeições mais populares e os restaurantes vão ser importantes pontos para quem está em jogo, funcionando como“ginásios” patrocinados.
- No terceiro exemplo, a FNAC dá destaque aos carregadores de baterias portáteis, um artigo muito útil para quem quer estar sempre “em jogo”.
Sem dúvida que este é um excelente exemplo de mobile marketing e de como as marcas podem retirar vantagem das funcionalidades e potencialidades da tecnologia mobile.
E desse lado, há jogadores de Pokémon Go?
Tem a bateria do seu smatphone carregada? Então parta à aventura. Há 151 pokémons à sua espera!
Menos de um mês depois, Pokémon Go conta já com mais de 75 milhões de downloads
O poderoso post de uma mãe que vê o filho desafiar o autismo graças ao Pokémon Go
Para saber mais sobre este tema, recomendamos a formação CEGOC Comunicação Digital
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